terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Um leve suspiro


Foi como o nascer do sol que você chegou, irradiou e iluminou todo o meu ser, toda a minha vida.
Foi como o desabrochar de uma rosa que pude sentir meu amor florescer por você.
Contigo, meus dias tornaram-se como naqueles clichês contos românticos.
Ao seu lado, a vida torna-se mais fácil, mais leve, mais acessível.

Porém, como nada é perfeito...

Quanto mais estou contigo, mais quero estar.
Quanto mais nos distanciamos, mais sinto a sua falta.
Essa mania terrível de me importar, de me magoar fácil, de ser sentimental.

A vida me fez alguém “forte”, não sei que força é essa.
As vezes parece que as pessoas capricham na pancada, crendo que irei suportar, mas não sou apenas forte, eu sou humano, também sou frágil.

Em busca da dose certa, as vezes tropeço em minhas falhas e estrago tudo.
Embora, continuo tentando e, mais uma vez, esse é um mérito teu em minha vida, eu não desisto.
Você me ensinou isso, a jamais desistir, a sempre lutar pelo que se acredita, a ser firme e ir até o final.

Se me orgulho de ti?
Eu me espelho em você, ao mesmo tempo em que tento ser um exemplo para ti, a fim de poder retribuir o bem-estar que me causas.

Obrigado por existir e me dar a oportunidade de existir em sua vida, ainda que em silêncio...
...um leve suspiro.
Autor: Igor Henrique Farias Santos

Data: 27/12/2016

domingo, 27 de dezembro de 2015

O suspiro de uma flor


Inimaginável
Surpreendente
Inatingível
Utópico
O amor

Não sei quanto mede
Não sei como se sente
Não sei como diferenciá-lo
O amor

Amor esse que observamos nas novelas
Nos contos
Nos romances
Nos nuances platônicos da vida

Amor esse que dizem ser maior que tudo
Que não tem sentimento mais intenso
Que é diferente de tudo
Tantas explicações sem ao menos tê-lo sentido de fato

Amor de casal
Amor entre mãe/pai e filho
Amor entre amigos
Amor entre irmãos
Amor entre familiares
Amor entre homem e animal
São tantos tipos de “amor” que me perco no que de fato és

Amor cristão
Aquele que nos é ensinado como sendo o maior
O Sacrifício de um filho em prol da humanidade

Dentre tantos amores
O que é então esse “sentimento”?

Tão pequeno na escrita
Imenso na dimensão afetiva/emocional
Maior que o ser
Tão quanto o próprio ser
Não sei o que és

Seja como for
Que seja o amor

Aquele que se estabelece o respeito
Aquele que se estabelece a reciprocidade
Aquele que rompe desavenças e vence os obstáculos
Aquele que te faz delirar em um mar de bobagens

Que te deixa bobo
Que faz flutuar nas nuvens
Que te faz pisar em vidros como se fossem esponjas

Que te faz lembrar
Que ainda existe

O amor
Tão sublime quanto o suspiro de uma flor

Autor: Igor Henrique Farias Santos
09 dez 2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Apenas uma reflexão


A vida, a vida bem que nos prega umas peças né!? Somos tão acomodados em nossa zona de conforto, em nosso mundo imaginário; na ilusão de sermos seres inatingíveis(?); põe ilusão nisso. Evitamos a todo momento nos abrir a alguém; na tentativa de evitar o sofrimento e a dor da perda, seja de um amigo ou um ‘amor’. Eis que, quando menos esperamos, lá estamos nós tentando uma vez mais (ainda bem né!?), na esperança de que, com esta pessoa, tudo vai ser diferente; até que é, por um tempo, ou melhor, a história é diferente, afinal, cada momento, pessoa e relacionamento é único. Porém, no fim, o que acontece? Você se desaponta, faltou algo (sempre falta), cada um vai para um lado diferente.
O ser humano, dentre suas falhas, apresenta duas que considero ‘interessantes’: a capacidade de se iludir com tudo aquilo que lhe faz bem, com um certo tom de idealismo; e a capacidade de nunca estar satisfeito com o que têm – para umas coisas isso é até bom, pois mobiliza-o a seguir e conquistar algo ‘melhor’ –, porém na maioria das vezes, essa necessidade de querer sempre mais, de sempre lhe faltar algo, por ventura, acaba deixando-lhe escapar uma possível chance de ser feliz (curto ou longo prazo).
Numa palestra que assisti sobre Reforma Íntima, ouvi a palestrante mencionar que devemos buscar as mudanças em nosso interior e não no exterior. Trazendo para minha experiência pude que na prática não acontece bem assim. Falamos tanto em relações ideais, as quais superam o que se apresenta por fora e adentra naquilo que de fato somos, temos a oferecer e no sentimento (que sentimento?). Daí, quando possivelmente estamos em uma relação deste tipo, estamos felizes (estamos?). Mentira! Infelizmente, para uns, a felicidade AINDA NÃO ESTÁ COMPLETA. Como assim!? Afinal o que falta? Temos o defeito de sempre desejar aquilo que não temos e buscar isso nas pessoas que surgem em nossas vidas – uma busca inacabável. Até quando continuaremos a idealizar e não aceitar o que de fato temos? Tentar de fato é tentar? Me refiro a uma possível tentativa de aceitar o outro e seguir em frente em prol de uma possível felicidade.
Não existe alguém completo, pessoa perfeita, certa ou príncipe encantado. O mundo real é esse.... Esse mesmo! O mesmo mundo que tanto reclamamos, mas pouco fazemos para mudar algo.
Enfrentar esse idealismo e dar de cara com o real é difícil, mas necessário se buscas algum tipo de felicidade no mundo real; aceitar as pessoas como são, sem tirar nem pôr.
Se algo lhe faz mal, se afaste, mas não deixe que esse sentimento cause um dano ainda maior na vida do outro. Nossas ações não inferem apenas em nossas vidas, mas resultam em consequências a nível micro e macro, afinal, vivemos numa sociedade (ou não?). Vamos viver, aceitar o mundo e as pessoas, promover alegria, paz, liberdade, e acima de tudo, nos aceitar. Devemos fazer um estudo de nós mesmos, um autoconhecimento. Somente assim, iremos nos aceitar e, posteriormente, aceitar o outro como é; estar preparado para iniciar uma relação de verdade.
Sejamos pacientes, pois as coisas não acontecem no nosso tempo; hoje pode parecer o pior dia que já se viveu, amanhã, toda essa dor pode ter ido embora e, com um outro evento, justificar o dia de ontem, como a coisa mais simples que já se viveu. Vamos viver!!!
Obrigado pela leitura caro leitor!
Que Deus ilumine cada um de vocês!

Autor: Igor Henrique Farias Santos

Data: 25/08/2015

quarta-feira, 15 de julho de 2015

O silêncio



O silêncio de um olhar;
O silêncio do pensar, do agir, do falar, do ouvir, do sentir, do viver.
No silêncio não busco nada, portanto, nada encontro.
No silêncio não existe dúvidas, confusão, nada existe.
No silêncio há escuridão, mas também pode haver luz.
A luz do sonho, do acreditar, da esperança!
Oposto ao que houvera sentido.
No silêncio,
Na escuridão,
Na luz,
No sonho,
Estou a te procurar,
Estou a te encontrar.
Buscando resgatar o meu ser, os meus sonhos, o meu sentido de viver.
Me perco, mas me encontro.
Me acho, mas me perco.
O que é a vida senão encontros e desencontros!?
Quando não mais me achar, já não mais o acharei.
Estarei submerso perante uma neblina imersa que me afoga em desilusões, desencantos, desesperança.
Eis que me recordo de um dever maior: nunca me perder; assim, não perderei nada ou ninguém. Ou melhor, perco pessoas, momentos, objetos, o que for passível de perda, mas não me perderei; podendo recuperar e recriar tudo o que um dia perdi.
Que seja viver!


Autor: Igor Henrique Farias Santos.
Data: 10 de julho de 2015 - 14:24.

sábado, 9 de maio de 2015

O inexplicável amanhecer



Incrível como acreditamos ter controle de tudo em nossa vida – mera ilusão –, e a mesma, mostra que não é bem assim.
Parece até ironia, como, na tentativa de não revivermos os momentos, sentimentos e situações passadas, evitamos nos apaixonar. Porém, inconscientemente, nossa psique deseja essa sensação muito mais que esquecê-la. Afinal, somos movidos por nossas paixões (?).
Então, eis que ressurge, a dita paixão.
Em um lugar que não esperávamos,
Em um momento que foge do nosso controle (e o que não foge?), com uma intensidade como se fosse a primeira vez.

A paixão é um sentimento inexplicável.
Surge do nada,
Acaba do nada,
Mas nunca deixa de existir e ressurgir.

Como um inexplicável amanhecer,
Que inicia o nosso dia e finaliza com o nascer da noite,
Não temos a certeza plena que teremos outro (afinal, não estamos prontos a morrer?),
Mas sempre acreditamos em um novo dia....
...Que cure a nossa alma,
Que acalme nossas angústias,
Que ilumine o nosso ser,
Que nos apresente nossas paixões....
...Na busca incessante da tão sonhada...
...FELICIDADE!

Autor: Igor Henrique Farias Santos
Data: 04/05/2015

Um novo amanhecer



O nascer do sol....
...O sol que te aquece,
Que te ilumina,
Que te guia,
Que te protege,
Que te vê... (Em todo o lugar que ele possa iluminar)

A lua que adormece,
Que brilha para te contemplar,
Para te iluminar,
Para refletir em teus olhos.

Engrandecem-te,
Vislumbram-te,
Deixa-te ainda mais belo....
...Ser humano.


Autor: Igor Henrique Farias Santos
Data: 23/04/2015

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A conquista de um novo ser


Ser rico,
Ser pobre,
Ser forte,
Ser fraco,
Ser homem... Ser mulher...
Somos ensinados a ser tanta “coisa” que as vezes não sabemos o que/quem somos ou queremos ser.
O que somos?
O que queremos?
Temos a autonomia (?) para de fato escolher?
Diante da sociedade somos produtores, consumidores:
à Se não produz nem consome, perde-se a noção de existência social: exclusão.
à  Se produz mas não consome, sua existência está meramente direcionada à passividade; produzir e não consumir... Para quem se produz então? Se consome e não produz, seu papel é de devedor; buscando meios inerentes de seu trabalho a fim de consumir (gastar, comprar) cada vez mais; consumo sem produção: desperdício; necessidade passional social.
Diante disto,
O que queremos então?
Estar incluso?
Em quê?
Para quê?
Para quem?
Cabe a nós ter a autonomia (?) de viver em prol de nós mesmos, de nossas necessidades. Porém, jamais negligenciarmos as características e necessidades sociais (nossa e do outro). Afinal, somos constituídos e formados com base em nossas experiências sociais, em contato com o outro.
Portanto, devemos a cada dia viver um pouco de nós mesmos; nos descobrir, nos encontrar, despertar sentimentos, desejos, novas emoções (?); a fim de nos engrandecermos como seres humanos; de despertar a consciência de quem somos, onde estamos, qual o nosso propósito; e, acima de tudo, o que nos motiva a VIVER.

Autor: Igor Henrique Farias Santos
Data: 17/11/2014